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MILITARES RECLAMAM: NOSSAS GELADEIRAS ESTÃO VAZIAS!

Militares do Exército Brasileiro em condições precárias tem reclamado nas redes sociais, em grupos de WhatsApp e já noticiaram até mesmo ao Ministério Público Federal, a razão são que os vencimentos são pagos no 1º dia útil do mês e já se encontram com 16 (dezesseis) dias de atraso, e muitos militares já não tem comida em casa e estão com as contas atrasadas.

Tal problema ocorreu com aqueles que mais precisam da Instituição, são militares que em razão de algum problema de saúde estão reintegrados judicialmente, e segundo informações extraoficiais, o motivo do atraso teria ocorrido por falta de controle da própria administração militar. Suspeitava-se que militares reintegrados judicialmente e já licenciados poderiam estar recebendo ainda os seus proventos, inclusive de recebimentos em duplicidade (se houve a suspeita é porque tal fato deveria estar ocorrendo, merece investigação e punição dos responsáveis). Assim, a solução inusitada foi bloquear o pagamento de todos os reintegrados judicialmente e aqueles que reclamassem teriam o salário restabelecido.

O caso é realmente grave, em plena Pandemia, o Brasil com 14,2 milhões de desempregados, muitas esposas de militares desempregadas, porque a situação do País não está fácil, e o Exército Brasileiro cujo lema é “Braço Forte, Mão Amiga” literalmente abandona seus próprios integrantes sem dar qualquer informação prévia do que iria ocorrer neste mês, ou seja, sequer comunicaram seus comandados para que pudessem ao menos se preparassem para o atraso no pagamento dos vencimentos.

Então, é lamentável a conduta dos dirigentes do Exército Brasileiro, é muita falta de amor ao próximo, de respeito ao ser humano, mais ainda com aqueles que mais precisam, infelizmente a Pandemia que passamos não tem sido suficiente para que algumas pessoas reflitam e se coloquem no lugar do próximo antes de tomar determinadas decisões.

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Wolmer de Almeida Januário é advogado inscrito na OAB/SP 398.062 e sócio-fundador do Escritório Januário Advocacia.

Começou sua carreira militar na década de 80 quando prestou o serviço militar obrigatório na Academia da Força Aérea Brasileira, no período de 1985 a 1986. Em 1990 prestou concurso para a Escola de Sargentos das Armas (EsSA), tendo concluído o curso de Infantaria e designado para servir no 13º Pelotão de Polícia do Exército, em Cuiabá (MT), onde permaneceu de 1991 a 1995, quando foi transferido para Brasília a fim de servir na Diretoria de Inativos e Pensionistas (atualmente denominada Diretoria Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Pessoal) lá permanecendo até o ano de 2001, quando foi reformado em razão de uma hérnia de disco. Em Brasília, no ano de 2000, concluiu o curso de Direito, na Universidade de Brasília (UNB).

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